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NoSQL e a Persistência Poliglota

1. Um pouco de História

O termo Nosql parece ter surgido na década de 90 como nome de um sistema gerenciador de bancos de dados relacional baseado em shell unix desenvolvido por Carlos Strozzi, o Strozzi NoSQL. Esse banco de dados criava suas tabelas como arquivos de texto ASCII em que cada linha era uma tupla e cujos campos das tuplas eram separados por tabulações. O nome NoSQL se referia ao fato do gerenciador não utilizar SQL como linguagem de consulta.

As razões para essa decisão segundo o time de desenvolvimento liderado por Strozzi eram a complexidade dos sistemas SQL para projetos pequenos, portabilidade dos dados, limitação dos tamanhos de campos, colunas e arquivos, e por fim, a usabilidade limitada uma vez que a linguagem SQL requeria maior nível técnico dos usuários.

Mais tarde, em 11 de junho de 2009, Johan Oskarsson havia organizado uma conferência de tecnologia em São Francisco onde se apresentaria uma série de tecnologias novas de armazenamento como alternativa aos modelos SQL, inspiradas em tecnologias emergentes como o BigTable e o Dynamo. Conta-se que Oskarsson havia pedido uma sugestão de hashtags para anunciar a conferência no twitter, e um contato de nome Eric Evans sugeriu ‘NoSQL’.

O Termo NoSQL passou a referir-se a um conjunto de bancos de dados não relacionais, distribuídos e de código-fonte aberto, apresentados na conferência organizada por Johan Oskarsson. As tecnologias apresentadas foram Voldemort, Cassandra, Dynomite, Hbase, Hypertable, CouchDB e MongoDB.

Embora o acrónimo NoSQL tenha a p